terça-feira, 27 de janeiro de 2009


"Eu não sou senhor do tempo, mas eu sei que vai chover..."


Não posso controlar nada, nem o tempo, nem as coisas, muito menos as pessoas; não sou 'senhor' do tempo, mas queria congelar para sempre imagens, sorrisos, noites (voluntariamente) mal dormidas...

Não posso impedir que chegue com data de partida, nada disso posso fazer..., A única coisa é pedir que leve todas as tuas coisas embora, as mais insignificantes, principalmente, porquê são elas que marcam pra valer!

Leve tudo: mala, objetos, gosto, jeito, ritmo... As tuas marcas...

Se for para novamente o sol bater na minha janela anunciando tua despedida, faz-me somente este favor: leva tudo o que é teu...

E me deixa aqui, quieta, sem expectativa de teu retorno...
Assisti no domingo...
Muito bom o filme, só que muito longo. Tem horas que a gente deseja logo que a velhinha morra e chegue ao final; de tão arrastado que ela fala, incomoda.
Apesar de longo, recomendo...
Realmente, não importa o sentido que a vida se desloca, sempre temos as vantagens e desvantagens de envelhcer, ou rejuvenescer (no caso...).

Surprendente...

E diz um certo ditado Chinês que " coisas boas acontecem a quem escreve em seus blogs..."rsrsrsrs...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Destruindo referências...




Quem disse que é bom destruir referências? Isto é desnecessário pois que é quase uma dor...

Modelos ideais, mesmo que imaginários, servem como parâmetros... E nos fazem ver a vida com menos rancor pelos fatos da nossa realidade...

Em momentos de aridez emocional é sempre bom pensar que o que poderia ter sido, seria melhor, seria o ideal...

A gente sempre imagina que o grande amor ficou intocável no passado, mas ele só é assim porquê não foi vivido e sugado até a parte que gera o nada, que vem depois do desamor...

Esturricar uma história e ir até as últimas consequencias (sem trema) é algo enlouquecedor! Pois o balde de realidade arde quase que como ácido na pele, só que este veneno irrefutável é jogado sem dó no coração... E se alastra pelo corpo, tomando cabeça, nervos, coluna e sufoca quando chega aos pulmões...
Sufoca tanto que nos faz ter vontade de ficar uns dias sem falar nem ver ninguém, apagado na cama de um quarto escuro e desejando que todos tenham esquecido você. Porém resolver os erros não é tão fácil assim... A vida nos faz levantar e encarar cada pessoa que machucamos, voluntariamente ou não...

E estas são questões que já havia dado por encerradas... Mas que permaneciam tão presentes que eu era capaz de sentir o cheiro de todas as coisas da época da felicidade imensurada sempre que desejasse. E que bastou um simples sinal de fumaça nos tempos da tecnologia para serem colocadas à tona!

Transformei minha grande história. Transferi-a para o ponto das histórias sem lembranças, uma história totalmente acabada!

Seria melhor se não houvesse a opção: "abortar missão" e eu continuasse a ver o filme com um final imaginário.

Eu fiz por onde velhas questões não me ameacem mais...

Vida nova em todos os campos. Será, enfim??

sábado, 17 de janeiro de 2009


Quem hoje vê esta cútis 'de leide', é bom que saiba que já fui adolescente e sonhadora! E já tive meus primeiros amores, minhas primeiras paixões...

Pois hoje revelo que quem primeiro despertou algo diferente em mim foi o super-homem. Paixão bem infantil, claro, mas me lembro de suspirar em frente a TV quando passavam seus filmes.

Ouvia minha mãe gritar do quarto: "Desliga essa televisão e vai dormir menina, que amanhã tem aula". Mal sabia ela que ali em frente à tela sua voz era distante e meus olhos brilhavam de admiração por aquele ser tão perfeito! Nesta época imperava o sonho, a querência e a saudade deste amor platônico...

Quase sempre nestes casos tem-se rival, eu as tinha aos milhares: todas as meninas, moças e mulheres da época compartilhavam a mesma admiração pelo Christopher Reeve...

Graças à Deus o esqueci e vi que um homem de carne e osso e menos famoso daria menos trabalho(doce ilusão...).

Hoje compreendo que amar é bom, que o amor é doce e nos revigora.


Tão bom agora poder dizer-me apaixonada e não pensar nos problemas do amor que sempre existirão... Quando eles aparecem resolvemos de uma forma mais tranquila, palavras não nos faltam e compreensão também. Maturidade.

Legal nesse meu presente é saber que estou viva, que terei sempre meus amores para recordar (os fictícios e os de carne e osso), as fotografias estão aí para comprovar. E do passado não é fácil livrar-se apenas por querer.

Convivo placidamente com as diferentes camadas de água em mim, em cima sou límpida, águas calmas mas, profundas que carregam no fundo uma camada de lodo feita de promessas não cumpridas, de certezas mentirosas de que tudo ia melhorar, testemunhos e testamentos de amor, que prefiro que fique por lá...
Deixai-me quieta, pois jogar uma pedra em águas assim, faz o lodo vir à superfície.

Se soubéssemos o futuro, nada prometeríamos, sob pena de sermos nós, os prometedores, os que mais sofreremos ao quebrar as regras.

Nenhuma promessa é capaz de manter o amor, este quando acaba não sustenta nem os mais lindos confeitos dos bolos de casamento cortados à dois...

É por isto que vivo intensamente o presente e deixo estagnada toda a mágoa acumulada dos amores que não deram certo. E na casa onde meu rancor faz morada, só quem conhece os recantos sou eu...

Escrever sobre isto é uma forma de catarse literária. Escrevo para lembrar, ou para esquecer...

Ou para fincar meus pés na história mansa que hoje estou.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009


Me inscrevi para trabalhar numa ONG muito legal, do Casseta & Planeta:
Cada macaco no seu galho.
Adorei!!

domingo, 11 de janeiro de 2009


Neste meu ostracismo internauta dominical recebi um mail do meu irmão com o texto do Lula Vieira, um publicitário inteligentissimo.
Adorei o texto e título do mail que dizia: "Espero, Paula que deste Lula você goste."



"Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato.Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho.Joaquim Ferreira dos Santos, em 'O Globo' de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa 'agregar valor'.Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica bebendo de segundo em segundo é uma chata. São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais a vida está confirmando estas conclusões. Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas. Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros é muito babaca.Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável? O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra 'carne', fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia numa madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo me lembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão.Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo 'chegar junto', 'superar limites', 'focar' essas bobagens que lembram papo de concorrente a big brother.Mais uma vez, repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas.Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito por quê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de telemarketing lendo o script na tela do computador, repetindo a cada cinco palavras a expressão 'senhoooorrr' e dizendo que 'vou estar anotando'e 'vamos estar providenciando' me irrita profundamente.Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser um flanelinha.. Não posso ver um deles que o sangue sobe à cabeça. Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho raiva menor do assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga.Sei que estou ficando velho e ranzinza, mas o que se há de fazer? Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas a pagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber 'energia positiva'.Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa. Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me lembra putaria.E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando 'um beijo no coração'?
"Podemos passar a vida inteira colecionando dias, mas sabemos que nenhum vale mais do que aquele que desejamos ter de volta"

Surpresa!


Domingo...

Depois de horas de nostalgia ao vivo com minha mãe e outras tantas com os parentes ao telefone, depois de uma recusa arrependida de praia, depois de bipar o controle remoto inutilmente à procura de 'algo que preste', decidi ler um dos meus livros novos que estão à minha espera na estante.

Pego um antigo que já nem lembrava mais: Mulheres ousadas.

Ao abri-lo uma surpresa, a dedicatória de um tio muito querido:


"Para a mulher mais ousada que conheci.

Desde criança!

Feliz aniversário.

Do seu tio doido,

João Aragão"



Meu tio lindo!

Foi você que me ensinou que as ousadas chegam sempre onde querem!


E sempre tenho uma boa explicação...
rsrsrs...
( Com papai no natal da Oto.)



Este texto não é meu...Quem dera que fosse é da Martha Medeiros, minha escritora e amiga virtual favorita, e o ofereço à todas as solteiras bem resolvidas:
"De tudo o que ele me deu, o melhor foi um pé na bunda" Tati Bernardi


Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo "olha, não dá mais".Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor(e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo?Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu "mas agora eu to comendo um lanche com amigos".Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele.Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não voltava pra mim?Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta.E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia.Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele, sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito. Decidi ser uma mulher mais feliz, afinal, quando você é feliz com você mesma, você não põe toda a sua felicidade no outro e tudo fica mais leve? Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora, participei de várioslivros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos e filha única.Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi que eu tinha que ser uma super ultra mulher para ele , só assim ele voltaria pra mim. Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris.Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto .O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher que eu acabei me tornando mulher demais para ele. Ele quem mesmo?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Sou impaciente anuncio meus atos uma semana antes.
"Idealizar é sofrer. Amar é surpreender."

"Meu egoísmo é revelar só um pedaço do que sou, só a parte boa, a mocinha da história. Tenho, dentro de mim, um elenco de coadjuvantes que não deixo que brilhem, que não dão autógrafos nem saem nas capas de revista.

Egoísta.

Poupando o mundo do meu lado sórdido, que costuma ser o mais interessante".
Alguma coisa do meu signo diz que eu adoro arriscar, porém por enquanto estou cansada dos planos mirabolantes... (Das brigas infundadas também)
Sossego...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O jogo da vida

Se realmente é um jogo. Eu fico com os dados...
Lancei-os então.
Apenas torço para que caiam os números que apostei. Sem expectivas, eu já não tenho mais saco mesmo de esperar pela sorte.
Antes gostava do bilhar, porquê eu ia dando umas tacadas para que o jogo ficasse do jeito que me favoreceria...
Hoje em dia não, 'estão rolando os dados' e se eu ganhar, me envia um mail, por favor...
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Uma última coisa:
Quando chegar, não precisa limpar os pés no tapete da sala...
A bagunça já está formada!

Virada...


Putz...
Tem coisa pior do que vontade de escrever, porém todas as coisas que você quer escrever, você não quer escrever...
A virada me endoidou de vez...

2008...10,9,8,7,6,5,4,3,2,1...2009!!!

Defino 2008 com uma palavra: Surpreendente!

E que venha 2009, com mais surpresas...