Vou contar pra vocês um pouquinho da minha rotina quando em um plantão noturno.
Este foi 24/25 de novembro de 2010.
Este foi 24/25 de novembro de 2010.
Recebo o plantão exatas 19:00 da minha amiga Edmara, no momento deste uma reportagem sobre a saúde no nosso município faz correr pra 'meu' repouso o médico, ela e eu.
Às 19:15 as pessoas que estão esperando atendimento começam a reclamar e eu tento buscar no fundo da memória, quando que (com plano de saúde) eu fui atendida quinze minutos após chegar ao hospital. 'Escavo' e certifico-me: NUNCA!!! Mas, dou um sorriso tranquilizador e penso que o ser humano é assim mesmo.
Quando meu colega atende todo mundo (dezenove pessoas no total), me fala que apenas uma era realmente preocupante, as outras pessoas: pedidos de exames, receita controlada, mostrar exames, etc...
Às 24:00 chega um homem grande, tatuagem idem no braço esquerdo e um diagnóstico: colecistite. Preencho a papelada burocrática e faço questão de puncionar o acesso venoso (pra não perder a prática, comento com minha técnica);
Às 01:30 batidas fortes na minha porta e no repouso médico, que fica 'colado' ao meu, me fazem dar um salto da cama.
Saímos no mesmo instante e ambos já nos rendemos aos pijamas hospitalares, daqueles que engordam pessoas magras e fazem triplicar a gordura das gordas, mas de confortabilidade indescritível! Estamos, os três: médico, enfermeira e auxiliar simplesmente horríveis!!!
De longe ouvimos:
-'Eu era um bêbado, com o estômago furado...'
Inevitável não soltar uma gargalhada!
Eu abordo primeiro:
-Qual o motivo da consultar Sr.?
-É que minha veias estão todas grudadas no pescoço!
Depois disso todos os outros atendimentos foram cafés pequenos!
Ao final uma uníssona conclusão: 'A gente sofre, mas se diverte.'