terça-feira, 18 de outubro de 2011

Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.

Toda relação vem com um pedido intrínseco de fidelidade, e nem falo da fidelidade monogâmica.
A fidelidade que eu dou e peço em troca é mais profunda. Ela tem relação com valores.


-Te prometo ser fiel e não comentar os seus, os meus, os nossos problemas.
-Te prometo ser fiel e ficar lá, o que acontece entre quatro paredes.
-Te prometo ser fiel e entender os momentos de insensatez. Não usar estes momentos como forma de pequenas vinganças.
-Te prometo ser fiel: ao teu cheiro, ao teu gosto, às tuas lágrimas e aos momentos difíceis.

E eu espero que continuemos assim...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dia dos pais

Domingo é a data mais complicada na vida de uma mãe sozinha.
E pra mim mais complicado ainda, pois lá em casa sempre acordamos o papai com cartõezinhos, presentinhos feitos por nós, algazarra, etc. Mas, agora fico bem triste pelo meu filhote.
E agora que ele tem quase cinco anos, as coisas começam a piorar de verdade.
Um fato chato ocorreu ontem na volta do colégio: peguei o Gu e o achei extremamente estressado, veio chorando no caminho, gritou dentro do carro e eu sem entender o comportamento estranho. Até que fui dar uma olhada na sua mochila e lá tinha um convite enorme para que os pais fossem buscar os filhos nesta sexta feira. Quando fui conversar com ele, ele todo adulto veio me dizer que meu pai poderia ir buscá-lo (A professora havia sugerido isto- o que não gostei, pois primeiro ela deveria conversar comigo.). Dahi que a emenda foi pior, pois meu pai estava há quase uma semana na fazenda vacinando os bichos com um veterinário e não poderia estar aqui pra buscar o Gu no colégio.
Só restava ter uma conversa franca com o Gustavo e foi isto que fiz. Saímos os dois pra comer pizza e falei da dificuldade do pai dele em estar presente, mas que eu buscaria a lembrancinha dele e ele (O Gu) o entregaria no final do ano. Falei das vantagens que era ter um pai na França, que quando ele pode está junto, liga ( me deve esta Valério!rs), etc...
Fiz isto pelo meu filho e falei que se ele não quisesse não iria pra aula na sexta, o que ele aceitou sem contestar.
E assim se vai mais um dia dos pais traumático pro meu filho tão inteligente!


Ps- na minha época nós fazíamos a lembrancinha dos pais no colégio e a entregávamos nós mesmos. Se o pai era presente, ausente, se buscava no colégio, se chegava tarde e cheirando a bebida na sexta, se morava com a mãe ou não, este era um fato privado, não constrangia ninguém. E eu gostaria muito que ainda fosse assim, só pra proteger meu Gustavo.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Nunca me descreveram tão bem

Pelo meu ídolo: Evandro Santto


As mulheres que conheci – capítulo 5

As leoninas!

Grauuuuuurrrrr!
Vai ficar suspeito tudo o que eu escrever sobre este post.  Porque eu ADORO as mulheres leoninas.
Amo a energia, a natureza carinhosa dominadora, o bom cheiro, os acessórios e a falta de medo das cores.
A primeira mulher leonina que amei e amo na vida é Madonna, a qual dispensa apresentações.
A segunda, foi uma rebelde top model brasileira, que fez muito sucesso nos anos 90, que se chama Ira Barbieri é apontada como louca e biscate pelo povo da moda, hoje é milionária, mora em Los Angeles e é dona da Ed Hardy.
Casou-se com o bofe certo, na hora certa no momento fashion certo.
Tá, meu bem?
REFRETE NO CHICRETE!
A leonina, da mais rica a mais pobre, sempre está bem vestida, com personalidade, sendo o acessório e o perfume marcante, sua marca registrada.
Toda a sua vida emocional está no cabelo, sempre impecável, sempre em mudança.
O cabelo da leonina vai do impecável (notável) ao exuberante, muitas vezes batendo na porta do cafona.
Mas sempre, sempre nada comum.
Ela sempre é líder EMOCIONAL das amigas, que sempre pedem seus conselhos nessa área, diferente da ariana que é líder de baladas e aventuras.
A leonina ama aconselhar, sempre com teorias e observações que ela defende com muita verdade e intensidade.
E odeia ser questionada. Ou você aceita sua verdade ou não aceita.
E como amiga, é sempre protetora, maaaasssssss…nunca concorra com ela, porque suas amigas, seu homem e seus parentes, são para ela o seu pequeno reino.
Leoninas tem uma necessidade louca de serem amadas, elogiadas e idolatradas, o que pode ser um perigo, pois homens falsos e bajuladores podem aproveitar disso e manipulá-las, porque o ego delas, muitas vezes, é o seu pior inimigo.
Elas podem cair nas cantadas baratas de um lindo libriano, na cara sonsa de “cuida de mim” de um canceriano e se sentir a mais gostosa de todas, na cama com um macho taurino, perante a virilidade do homem de touro, mas mal sabe a leonina, que ele, o taurino, é assim com todas, viril por natureza.
A leonina se torna um pouco chata, quando fica carente, porque fica insegura, ligando de hora em hora, ficando com ciúmes o tempo todo e exigindo romantismo até na hora do almoço em plena segunda-feira.
O bofe não pode olhar para o lado que ela já rosna e emburra.
Ela tem que se sentir como na música de Rihanna: ONLY GIRL IN THE WORLD.
Para ilustrar como funciona a leonina, conheci 4 meninas que eram garotas de programa de luxo.
Todas elas, batalhavam pelos seus clientes, saindo até duas vezes na noite.
A que era de leão, não.
Ela saía com apenas um cliente que lhe pagava bem, que lhe levava para jantar e a deixava na porta de casa.
Sempre teve clientes fixos e fiéis, pois ela sempre os fazia se sentir o ONLY BOY IN THE WORLD.
Tanto deu certo, que ela foi a única que se casou, mora nos EUA, tem uma filha linda e não se fala mais nisso.
Sempre soube se portar, se misturar e se impor.As leoas são experts nisso.
As outras continuaram faturando, envelheceram, pararam ou abriram algum negócio, mas a leonina tem o seu reino, seu homem e sua pequena súdita (a filha).
Não a traia, porque ela nunca mais olhará para você.
A não ser que você peça desculpas e diga “você tinha razão”.
Porque ela sempre tem razão.
Pelo menos na cabeça dela.
E talvez, por isso, os bajuladores conseguem manipular a leonina tão facilmente.
Madonna, Ira Barbieri, Mae West e Jeniffer Lopez.
E claro, obviamente e claramente, minha patroa LALÁ NOLETO.

terça-feira, 29 de março de 2011

Saudade

Saudade dos que são meus, do que me é caro.
Saudade da minha casa, que eu amo!
Do meu filhote.
Da minha cidadezinha!
Da minha rotina.
Do que criei, conquistei.

Hoje andando até o Hemoce, mesmo feliz pela oportunidade, deu vontade de estar em casa, em paz...

terça-feira, 15 de março de 2011

O casamento

No casamento mais lindo que eu vi na vida o noivo estava de calça dobrada, blusa solta e chinelão, a noiva estava de vestido esvoaçante e coroa de flores com cabelos soltos. Eles caminharam até o altar juntos e de mãos dadas.
Não havia padre, nem pastor. Quem os abençoou foram os amigos que acompanharam  história.
Pra finalizar o pai do noivo e o da noiva tentaram explicar sobre como fazer um casamento duraouro.
Ele disse sim e ela disse aceito e ele completou com:
'Obrigado por me salvar'.
Depois disso eu acordei.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Direto do Divã Dellas

(by Cinthya)

À todas as mulheres que enfrentam o mundo sozinhas para criarem seus filhos frutos de gravidez desejada ou não, planejada ou não, mas ocorrida. A todas as mulheres que “engravidaram sozinhas” (como diz a Flávia Werlang) e que sozinhas tocam o barco, fazem acontecer e não deixam a aquarela perder a cor.

Às mulheres que, mesmo tendo sido abandonadas na hora que mais precisaram, tendo levado um belo chute na bunda na hora que precisavam de um forte abraço, não deixaram a peteca cair e ainda assim caminham acreditando no amor, na certeza de que o amor chegará.

 A quem precisa ser pai e mãe. A quem se vê sozinha na hora que o filho adoece no meio da noite. A quem concentra em si as tarefas de sustentar, educar e amar os filhos. De impor os limites e de enchê-los de carinho. De reclamar e de aclamar. De brigar e de acalmar. A quem espera todos irem dormir para então, chorar a sua dor, ali quieta, abafando o soluço com o travesseiro.

A quem enfrenta o mundo com garras afiadas e braços fortes pra proteger a sua cria de todo o perigo que o cerca. A quem se emociona e chora na festa da escola em homengem às mães e pede ao irmão ou ao amigo para se fazer presente na comemoração do Dia dos Pais.

A quem engole o orgulho e sustenta a imagem boa do pai, na tentativa de amenizar as lacunas na vida emocional do filho.

A quem não se prende ao medo. A quem disse sim quando o mundo disse não. A quem meteu a cara e decidiu receber o filho, ainda que sozinha. A quem sabe o que é amor de mãe e pai juntos num só coração.

A quem tem seu álbum de família sempre faltando um membro, com cada foto faltando um pedaço. A quem tem que dar sempre explicações sobre o casamento que não ocorreu, sobre a aliança que não está no dedo, sobre o fato de ser Mãe Solteira.

Parabéns pela garra, pela força, pela coragem. Somos mulheres, acima de tudo, e apesar dos atropelos e dificuldades, apesar de todos os “nãos” recebidos, seguimos firmes na certeza de uma vida de amor.

Que os nossos corações jamais endureçam e que nossos filhos se orgulhem de nós, porque nós já morremos de orgulho deles.



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Não ao certo

Não obrigatoriamente as coisas funcionariam;
Talvez, também, não fosse fácil a convivência (nunca é);
Não existiria um certificado de garantia de que seria mais fácil.
Não necessariamente caminharíamos sempre lado a lado.

Muitas vezes nos apegamos ao que deixou de ser. As coisas conjugadas no lâmúrio do verbo errado. O que poderia e não foi, o 'e se'...

Pra enfrentar a vida cotidiana, é até relevante imaginar o que poderia ter sido. Alguma compensação. Algum sentimento nostálgico, ou talvez, muito sentimento nostálgico.

Não dá pra saber ao certo. Dá apenas para conjecturar. Apenas imaginar e se arrepender, arrepender, arrepender... De não ter tentado, de não ter procurado com mais afinco, não ter aguentado mais um pouquinho.

Mas, não exatamente as coisas teriam dado certo...



Jurei mentiras

E sigo sozinho
Assumo os pecados

Os ventos do norte

Não movem moinhos
E o que me resta
É só um gemido...

Minha vida, meus mortos

Meus caminhos tortos
Meu Sangue Latino
Minh'alma cativa...

Rompi tratados

Traí os ritos
Quebrei a lança
Lancei no espaço
Um grito, um desabafo...

E o que me importa

É não estar vencido
Minha vida, meus mortos
Meus caminhos tortos
Meu Sangue Latino
Minh'alma cativa...

Não raro, não longe, não baixo, as pessoas me vêem cantando esta música!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

E lá vamos nós...

"Sou andarilho que caminha pelo mundo sem parar..."

Cá estou eu cantando esta música pela quarta vez desde que voltei pra Ipu. 
Explicando: é que, talvez, novamente, mudarei o domicílio.
Pela quarta vez em dois anos!!!

Porquê???
Tenho cá meus motivos:

A primeira casa foi de mamãe. Uma casa que vivia fechada, só sendo utilizada nas férias, vez em nunca. Então, quando cheguei nem pensei duas vezes e reabri o casarão da família, afim de economizar com aluguel. Sem cogitar os detalhes, que eram: mofo, cupim, umidade...
O resultado foi que em uma semana o Gustavo caiu numa crise de infecção respiratória que corri pra Fortaleza pra 'resolver o estrago'.
Dias depois, voltei sem ele pra Ipu com o intuito de alugar urgente uma casa.
Encontrei um apartamento enorme, de frente pra bica, uma vista linda e um preço razoável.
Quando estava mudando 'trocentas' pessoas vinheram me alertar sobre a proprietária, mas, fiz 'ouvido de mercador' e não dei a menor trela.
Pensava:
-Coitada, nem deve ser tanto assim.O povo gosta de falar mesmo!
Mas, esqueci de me perguntar porquê nenhum inquilino durava no imóvel. E porquê um apartamento tão bom estava sendo alugado tão barato.
"Esquecendo" estes detalhes resolvi apostar pra ver.
Foi um inferno! O meu inferno, melhor dizendo.
A mulher era doida de pedra e morava na casa embaixo do apartamento.
Vez em quando eu chegava do trabalho e ela estava infurnada dentro da 'minha casa'. Logo eu que adoro visita fora de hora e sem convite!
Pra completar, todo dia, ao meio dia, mais precisamente, o filho dela dava um ataque e proferia inúmeros palavrões à mãe, enquanto batia incansavelmente o portão do quintal da casa deles, abaixo de mim. Não raro, encontrava a Zuis (Babá do Gustavo), escondida espiando a cena de novela e bolando de rir.
Graças à Deus que ele acertava o horário que meu filho dormia e ele, meu filhote, ficava incólume a este espetáculo da vida cão!
Bom, tinha ainda um pequeno detalhe que era o relógio da água ser comum pras duas casa e eu 'desconfiava' que ela se aproveitava da minha nobreza. 
Com eu desconfiava?
Simples!
Minha conta nunca deu menos de cem reais em oito meses que morei lá. Quando ia falar, ela jurava de pés juntos que tinha um motor e tals, mas nunca abria a porta quando o pessoal da cagece aparecia pra individualizar os relógios.

Antes de enlouquecer decidi mudar.
O que fiz de madrugada, com medo, e no outro dia apareci com a chave pra devolver.
Foi um sufoco e precisei de testemunhas, porquê ela não queria aceitar minha saída, que precisava do dinheiro, etc, etc.
Alouca!

Apressada em sair do hospício aluguei uma casa excelente, mas quase o dobro do apartamento. Amo minha casinha, é aconchegante, é grande, é arejada e o melhor é que só vejo o locatário uma vez pro mês quando vou pagar o aluguel.
Fizemos um acordo velado:  ele não me perturba e nem eu a ele. Tem um vazamento, eu conserto, e só o comunico, nem peço desconto no valor do aluguel. Faço como um pagamento ao fundo beneficiário da minha paz!

Então porquê eu mudaria? 
O fato é que meu pai insiste em me levar pra morar perto dele e de tanto tentar, conseguiu um lugar pela metade do valor da minha casa e pertinho do colégio do Gu.
Por estes motivos me rendi e agora estou quase afogada em caixas, empacotando tudo devagar, pois o novo dono pediu dez dias pra ajeitar umas coisas pequenas.

Espero que neste novo lar eu seja tão feliz quanto sou aqui nesta casa!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dúvida cruel

Entrei no blog hoje e vi que alguém do Araguaia passou por aqui.
Seria o Solano. Heim, heim?

Duvida e desespero...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Querido diário

Anos depois estou de volta pra desabafar com você. Tanta coisa pra falar: sobre sonhos, quedas, mudanças, sentimentos... Tantas coisas em tantos anos, que você, como a maioria das pessoas, não me reconheceria agora. O fato é que nada da essência de quem eu fui, repousa em mim neste momento. Só a esperança é a mesma de outrora.

Hoje, já não tenho dez ou doze anos, mas ainda sonho e luto por tudo que acredito. O fato, é que não segui  o conselho que recebi :para não dar 'cabeçada em beco sem saída'. 
A única coisa diferente, é que agora dei um prazo, estabeleci uma meta, para vivenciar o que foi permutado, deixado 'pra mais tarde'... 
Foi mais ou menos assim: vi farelos de poeira no chão, ocasionado por anos de tentativa de ultrapassar o beco e senti neste ínfimo buraquinho na parede, toda minha esperança renovada. Aquela mesma que povoou minha mente no passado e me fez vir para o lugar que me encontro agora.

Preciso contar que fazem dois anos saí de vez da casa dos meus pais ( da minha mãe, melhor dizendo). Foi difícil e até hoje ela tenta me persuadir para uma volta. 
Mas, você não tem noção como é bom o cheiro da SUA casa. Sabe aquela história que contam que é complicado administrar as contas, que muitas vezes é difícil ficar sem o aconchego da casa da mamãe? Pois é tudo balela! Nenhum dinheiro no mundo paga o conforto de voltar pra sua cama (aquela comprada em 5x sem juros na Macavi) quentinha.

Aquele sentimento de mulher maravilha ainda não saiu de mim! Continuo acreditando que a vida pode ser igual aos contos de fadas. Vez ou outra eu até confundo os vilões, até os tomo como amigos. Mas, fique frio, não é nada que me deixe no chão por muito tempo, aliás, tempo algum! O ano de 2006 serviu para criar uma couraça de proteção tão inatingível que só cede com a aproximação da pessoa que a fez estar agora encobrindo minha vida e sonhos.

Uma coisa boa foi que vi que sou capaz de superar meus próprios limites.É gratificante perceber os avanços diários, as conquistas em pequenas coisas, o amor que existe dentro da gente e descobrir, ainda, o quanto podemos crescer, amadurecer. Mas, jamais teria conseguido sozinha. Isto é um fato. Cruzei com muitos anjos no caminho. Primeiro porque tenho Deus à minha frente e segundo porquê tenho uma família que me apóia incondicionalmente e amigos essenciais em uma árdua caminhada.

E pra finalizar, querido diário, hoje eu te coloquei neste canto de sentimentos atropelados, como forma de dividir o que pesa no coração. Desta vez não vou colocar um cadeado em você e guardar essas confidências só para nós dois. Ou melhor, nós três, não nos esqueçamos do meu irmão Samuel e suas artimanhas para encontrá-lo (rsrsrs). Não, desta vez vou publicá-lo como meio de externar o sonho de uma pessoa que nunca deixou de acreditar em si. E segue lutando, caindo, levantando e superando obstáculos.


-Cada vez fica mais difícil guardar os anseios do meu coração!


PS- CederDesistir de alguma coisa em favor de alguém.
Transferir a propriedade de uma coisa a uma pessoa; vender.
Dobrar-se, curvar-se sob o peso, sob a pressão, não resistir; sucumbir; submeter-se a.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Onde, como e quando aprendi a amar bonito (rs)

Este texto vive na minha carteira há exatos dezessete anos. Ganhei da minha amiga Larissa. Ela era uma das únicas, na época, com computador e impressora e vivia nos presenteando com mimos tirados da net.




Aprenda a fazer bonito o seu amor 

Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.

Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.

Tenho visto muito amor por aí, Amores mesmo bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva, mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebeu ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões.

Ter razão é o maior perigo no amor.

Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão.

Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.

Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível? Talvez não

Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.

Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romântismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre.

Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, “aquela conversa importante que precisamos ter”, arquivar se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida.

Para quem ama toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível.Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter. Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos). Não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.

Não tenha mêdo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade, não dar certo, depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração, contar a verdade do tamanho do amor que sente.

Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser.

Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores.

Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu em criança. Sem mêdo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito (a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível ser. Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

(Artur da Távola)



O texto lindo eu já nem leio com tanta frequência, mas é certo que mudará de casa cada vez que eu mudar de carteira.
Agora ele repousa solitário numa carteira linda direto de New Jersey pelas mãos da Myla.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mamãe sexy

Estou lendo e me identificando com o novo blog da Flávia. uma mamãe solteira mui linda!

 Lá tem um texto extraído do livro Mamãe sexy:

“A cesariana até que não foi tão ruim. Mesmo. Toma-se muita anestesia – a tal ponto que você não sente nada por baixo do lençol que colocam em seu peito, para impedir que você desmaie ao ver o que estão fazendo lá embaixo. Muitas pessoas ficam à sua volta fazendo o que parece ser a troca de um pneu do seu abdome. E depois, surpreendente, maravilhosa e repentinamente, tiram um bebê lindo, perfeito e adorável de dentro de sua barriga. Depois de todo aquele tempo eu ainda não acreditava que havia um bebê ali. Como foi que ela ficou tão rosada e brilhante naquela escuridão?” 


Quase me acabei de rir!
Foi assim mesmo que me senti, mesmo tendo visto dezenas de partos, cesáreos, normais, naturais, devido minha profissão de enfermeira.
Fiquei louca pra ler o livro. não que esteja grávida (três batidas na madeira! TOC,TOC,TOC) e nem esteja pensando em ficar (não tão cedo! Toc,toc,toc, novamente!). Mas, realmente me identifiquei nos trechos que a Flavinha postou!


Fica aí a dica e minha vontade...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Convite


Convido todos os meus inimigos para dormirem em minha casa quando sairem e beberem um pouco mais que o habitual!

Terão tratamento vip com minha mãe colocando DVD do Valdick Soriano às oito em ponto.
Depois escutarão vinte vezes por segundo pancadas de vassoura na porta, porquê ela inventou de fazer faxina no domingo.
Terão também a felicidade de serem chamados a cada vinte minutos pras coisas mais estapafúrdias possíveis, até pra colocar a tampa da panela de pressão (coisa que ela faz com maestria).
Pra finalizar ela prepara um almoço leve pra ajudar você colocar 'os bofes pra fora': baião de dois e linguiça!

Ela é ou não é uma santa mãezinha!!rsrsrs

(Brincadeirinha mamãe, cê sabe que eu te perdoo!)

Não é simpático?
Sintam-se completamente à vontade para aceitar o convite.

Graças à isto, estou excomungando aquele quiosque de coktail do casamento da Dri que ficava só alguns passos da nossa mesa!

Como dizia minha amiga Cristina:

'Bebe e não se alimenta".kkkkkkkkkk...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Livros

Estar de férias (forçadas) há quase dois meses me fez comprar uma 'pá de livros' que fazia tempo eu estava de olho. E como adoro dividir o que é bom, menos homem e pudim de leite (rs) vim aqui contar pra vocês:

Comecei com Paula da Isabel Allende


Olha, não é porque tem meu nome, não, mas, pensem em um livro bom! Quase  não consegui largar, passei noites dormindo tarde pra terminar de lê-lo. Tão logo o fiz, passei a fazer propaganda do mesmo com todo mundo, afim de ter com quem discuti-lo. É uma história real sobre a doença da filha da autora, mas se engana quem pensa que é melancólico, tem sim alguns momentos tristes, mas é todo interessante e conta com detalhes a morte do Grande Salvador Allende no  Chile durante a ditadura.


Depois passei para Os Homens que Não Amavam as Mulheres


Suspense intrigante.  
Acabei logo foi comprando a coleção Millennium toda e fiquei morrendo de vontade de ver o filme. Também fiquei com vontade de ser a famosa hacker e me livrar de todos os mal feitores da minha vida. rs. Aguça nosso desejo de justiça (pelas próprias mãos) e traz a imagem da mulher forte que sabe se defender. Virou um vício o tal livro. Recomendo demaaaasssssssssss! 


Melancia


Fazia tempo que eu queria ler este livro, mas tinha receio de dar R$ 59,90 e ser muito água com açúcar. Até que vi uma promoção na Avon por meros R$ 19,90 e comprei na hora!
Simplesmente AMEI!
O livro é divino! Uma narrativa engraçada, cheia de revira voltas. Achei até que parecia comigo e tal's. rs
Muito bom mesmo!!!
(P.S.- O livro é show, mas a promoção não valeu a pena. É uma edição pequena, que mal dá pra ver as letras e o livro é de péssima qualidade, todo 'molenga'. Quando a capa começou a arrancar, fiz uma doação e comprei a edição normal mesmo. Resumindo gastei duas vezes e aprendi: livro por revista nunca mais!)

Tão bom que comprei outro da mesma autora:


Um Best Seller para chamar de meu.


O que mais gosto nos livros da Marian Keyes é que os personagens dela parecem reais, ( e eu acho que são mesmo) e eu me envolvo totalmente com as tramas, tanto que quando acabei estes livros fiquei com vontade de ler os outros. Vou arrumar tempo ( E grana) pra ir comprá-los. E depois vir aqui contar pra vocês.



Pra finalizar, vou escrever bem pequeno pra que vocês não leiam.



Li toda a saga Crepúsculo. É podem ria à vontade, as pessoas que colocaram lupa!
Totalmente adolescente, mas tão interessante a trama, que me apaixonei pelo Edward. Os livros são bonzinhos, apesar dos diálogos longos e de por isto eu ter pulado uma 'ruma' de páginas, mas mesmo assim tão envolvente que quando cheguei ao último livro, o qual eu não possuia, nem consegui emprestado, nem queria comprar, eu baixei aqui pela net. E li numa única noite. Pronto contei!



E estão aí minhas dicas de leitura. Quem comprar os livros e não gostar, não venham aqui me xingar depois! Aqui são só dicas e vocês compram (as dicas) se quiserem, por conta e risco de vocês.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Primeiro dia

Informação:

Siga a linha verde até a segunda rampa. Desça a rampa e siga até o elevador. Dobre à direita e siga até o segundo elevador. Entre e vá até o primeiro andar. Após o centro cirúrgico: é lá o setor.

Quadro:

Os aniversariantes do mês somavam duzentos e setenta!

Prédio:

Um verdadeiro elefante cinza e branco.


-No coração a maior dúvida: Será que é isso mesmo que eu quero agora?
-Noooooooooot!!!!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011