sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dia dos pais

Domingo é a data mais complicada na vida de uma mãe sozinha.
E pra mim mais complicado ainda, pois lá em casa sempre acordamos o papai com cartõezinhos, presentinhos feitos por nós, algazarra, etc. Mas, agora fico bem triste pelo meu filhote.
E agora que ele tem quase cinco anos, as coisas começam a piorar de verdade.
Um fato chato ocorreu ontem na volta do colégio: peguei o Gu e o achei extremamente estressado, veio chorando no caminho, gritou dentro do carro e eu sem entender o comportamento estranho. Até que fui dar uma olhada na sua mochila e lá tinha um convite enorme para que os pais fossem buscar os filhos nesta sexta feira. Quando fui conversar com ele, ele todo adulto veio me dizer que meu pai poderia ir buscá-lo (A professora havia sugerido isto- o que não gostei, pois primeiro ela deveria conversar comigo.). Dahi que a emenda foi pior, pois meu pai estava há quase uma semana na fazenda vacinando os bichos com um veterinário e não poderia estar aqui pra buscar o Gu no colégio.
Só restava ter uma conversa franca com o Gustavo e foi isto que fiz. Saímos os dois pra comer pizza e falei da dificuldade do pai dele em estar presente, mas que eu buscaria a lembrancinha dele e ele (O Gu) o entregaria no final do ano. Falei das vantagens que era ter um pai na França, que quando ele pode está junto, liga ( me deve esta Valério!rs), etc...
Fiz isto pelo meu filho e falei que se ele não quisesse não iria pra aula na sexta, o que ele aceitou sem contestar.
E assim se vai mais um dia dos pais traumático pro meu filho tão inteligente!


Ps- na minha época nós fazíamos a lembrancinha dos pais no colégio e a entregávamos nós mesmos. Se o pai era presente, ausente, se buscava no colégio, se chegava tarde e cheirando a bebida na sexta, se morava com a mãe ou não, este era um fato privado, não constrangia ninguém. E eu gostaria muito que ainda fosse assim, só pra proteger meu Gustavo.