quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Voz da razão

É desperdício de tempo e emoção.
Desperdício de abraço, beijo, calor.
De dinheiro, do momento e de sola de sapato.
É desperdício de olho no olho, de palavra, de sentimento.
Desperdício de passado e presente. O futuro não há.
De cheiro, de gosto, de risada.
Até as coisas chatas foram desperdiçadas
Não há continuidade.
Não é sequer uma vírgula. Não almeja uma reticências. Fica devendo para uma exclamação.
É descumprimento de promessa. É tentar cavar mais fundo, enquanto se sabe da inexistência de água.
Não é coisa que se conte, não é coisa que se espere, não é coisa que se viva.
É uma relação zumbi. E eu não acredito em morto-vivo.
É coisa uni-direcional. É rua de mão unica.
É momento mentiroso, forçando vontade. É se enganar de burra. É não fazer jus à idade/ maturidade. É retroceder anos luz de terapia.
Coração não pode ser terra sem lei. Chafurdo de experiência mal sucedida.
É não escutar a voz da auto preservação. É muita conseqüência pra enfrentar (sempre) sozinha.
Não tem luz no fim do túnel. Quando acaba tudo fica escuro e sou eu quem, sozinha, tenho que ir tirar os espinhos do coração.

As de Gustavo

Gustavo chega em casa e me vê fuçando o facebook:

-Mamãe quem é essa? (pergunta vendo a foto que está na tela).
-Há é a ex-namorada de fulano de tal.
-Valha mãe ela é tão bonita porquê foi que ele jogou ela fora?
-kkkkkkkkkkkkkkkk

Boa pergunta filho!!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Fim de semana de mãe

Minha cidade, minha terrinha natal, fica no sopé de uma serra, a serra Ibiapaba. Nome dado pelos antigos índios que habitaram por muitos anos este solo. Ela, a serra, faz divisa com o estado do Piauí, distante umas quatro horas, de carro, de Ipu.
Pois bem, é nesta serra que vez em muito gosto de viajar sem destino certo e é onde muitos conterrâneos mantém casas para no final de semana fugir do calor que está fazendo por aqui.
Neste domingo coloquei filhote, mamãe e babá dentro do carro e saí dirigindo, novamente sem destino  e sem hora de voltar.

O início. Saída da cidade via Ibiapaba.

Curva do boqueirão ('muito nêgo se lascou aqui'- bordão ipuense.rs)



Se tivesse tudo verdinho a vista seria espetacular. De um lado a serra, do outro o abismo.



Distrito de Ipu- Várzea do Giló. Reduto eleitoral da minha querida Marly.


Primeira parada: Sítio do Sr. Pedro Josino. onde ganhamos manga, maracujá e none (segundo mamãe bom para males desde obesidade até dor de cotovelo).



Mais um sítio, agora, da querida Fca. Carneiro. Aqui colhemos, ao invés de frutas, boas gargalhadas. E Pedro Gustavo amou o balanço (coisa fina de cça do interior)




Com as donas desta preciosidade de lugar.



Pedro Gustavo admirou-sê-sê com a galinha chocando. (coisa fina de cça do interior 2)










Hotel Gospel em Guaraciaba. Há apenas 30km de Ipu. Beleza de lugar.


















Entrada de um sítio em Gba. Os ricos tem cada excentricidade!




Já em casa. com as riquezas de frutas diversas  que trouxemos.





Quem se habilita a nos visitar? No Ceará tem disso sim!!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Uma segunda feira e uma blogagem coletiva

             Todo mundo sabe que blogagem coletiva serve para quando você não tem nada para falar no blog e com a idéia de não deixá-lo entregue às baratas se rende à idéia dos outros. Com a vantagem de não ser acusado de plágio. Foi pensando mais ou menos assim que aderi ao post de dez fotos aleatórias para falar do seu dia do Blog dos Três Mosqueteiros.



Cedinho, antes de deixar o Gu no colégio, eu já tinha até esquecido da proposta da blogagem, mas deu para passar um homem com um gato em uma sacola fazendo o maior barulho que chamou a nossa atenção e me fez recuperar a memória com a proposta das fotos. Tem coisa mais linda que de manhã cedo seu filho todo de farda? Ao lado a nossa curiosa Zuzuis.



Meio dia. Para o Gu me deixar tirar uma soneca sem barulho tenho que recorrer aos joguinhos da net.


Duas da tarde. Mais um turno de trabalho e a proteção de Nossa Senhora.



Mesa de trabalho. Aguardando o próximo paciente do CAPS I de Ipu.


Meio a contra-gosto aceitei auxiliar uma cirurgia de Histerectomia às sete da noite. Cansada  e sozinha na sala do Centro Cirúrgico.


Matar a curiosidade de quem só entra nesta sala anestesiado. Estão aí as luzes brancas da maioria das EQM's.


Ensinando, fora de horário, a tarefa do filho. O melhor é que ele não tem a menor dificuldade e meu papel é só supervisionar.



Apreciando a obra de arte do final de semana inteiro. Pintar escrivaninha e cadeira de cores vivas. Estou na fase maníaca. Não reparem na falta de acabamento, faltou tinta e saco.



Antes de dormir, lendo estudo de caso dos queridos alunos da graduação e o livro atual.



                   

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

E aqui em Ipu cantemos juntos nesta política:

" Se gritar pega ladrão
Não fica um meu irmão..."

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Feliz aniversário em 2012


Se alguém há vinte dias tivesse voltado do futuro para me dizer que meu presente de aniversário seriam fotos publicadas em redes sociais eu bateria o pé e diria que era mentira.
Se mesmo assim a pessoa insistisse, eu discordaria e mostraria as diversas mensagens diárias. Mesmo que a pessoa fosse um anjo, gente de bem, mesmo assim eu convidaria para passar um dia com a gente. Eu mostraria a marca dos  abraços, as risadas e conversas de calçada.
Eu mostraria qualquer coisa que denunciasse contra tamanha sordidez. Qualquer coisa que expulsasse esse mal estar, esse farrapo de gente. Este resto de sonho e confiança em mim. Qualquer coisa que justificasse esta traição eu desconfiaria. Traiu-se uma pessoa, traiu-se a amizade anos cultivada. E isto por si só é por demais insano.

Ps- à meia noite e um a primeira ligação é de Germano. Parabéns pelo o quê?

sábado, 14 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Porquê ás vezes até mesmo a gente precisa de uma explicação

Não é crime tentar aos trancos e barrancos ser feliz. É crime passar por cima dos outros.
Não é crime tentar esquecer o passado. Crime é mentir sobre ele (Tenho deixado o meu tão longe, que às vezes lembro que tenho uma certa responsabilidade com o que um dia foi).
Não é crime perdoar, perdoar, perdoar. Crime é quando esquecemos nossos valores.
Não é crime acreditar fidedignamente nas pessoas.  Crime é esquecer quem somos em função de.
Não é crime ter o coração partido, dilacerado. Crime é se fechar numa redoma.
Não é crime se perdoar também. Se desculpar pelos erros.
Não é crime nada do que se faça pra ser feliz, desde que não prejudique os outros.

Não tenho vergonha das escolhas. Das decisões. Tenho vergonha das negligências, das faltas.
Dos excessos: jamais! 
Estou aqui e ponto. Foram elas (as escolhas) que me trouxeram aqui. encontro-me nesta poltrona pseudo-segura onde observo ora de longe, ora de perto as vidas que afetei.
Claro que vez em quando rola um 'e se'. Uma vontade de voltar. Um querer não vir, não ir ( verbo conjugado em todos os tempos possíveis e imagináveis).
Poderia ter ficado parada esperando as coisas acontecerem, mas eu fui atrás. Eu corri, eu gritei, eu cansei. Só Deus sabe quantos arranhões eu levo na alma. Só Ele, porquê os escondo tão bem guardados no mais profundo da alma, que eu mesma nem sei se consigo contar. Só sei que estão lá, muitos deles com aqueles esparadrapos enormes fazendo um 'xis' em cima da ferida que não sangra mais, mas derrama muito exsudato. 
E tem neguinho que quer me rotular pela minha fisionomia sentada em uma cadeira de rodinhas confortável. Saibam que menos do que eu sou é esta Paula que vos fala e vos trata nas manhãs de segunda-feira. 
Sou muito mais a Paula deitada na rede, escondida com medo da infelicidade  me encontrar novamente. Não que eu esteja extremamente feliz, apenas, considero confortável, bem mais que a cadeira que sento todos os dias.

sábado, 9 de junho de 2012

Às vezes eu acho que a gente caminha assim:
Damos vários passos à frente. Gostosos, deliciosos. Em terreno bom de caminhar.
E de repente:
Retrocedemos alguma coisa em terreno árido de estar.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Dia dos namorados


"E eu tenho vontade se segurar seu rosto e ordenar que você seja esperto e jamais me perca e seja feliz. E que entenda que temos tudo o que duas pessoas precisam para ser feliz: a gente dá muitas risadas juntos. A gente admira o outro desde o dedinho do pé até onde cada um chegou sozinho. A gente acha que o mundo está maluco e sonha com sonos jamais despertados antes do meio-dia. A gente tem certeza de que nenhum perfume do mundo é melhor do que a nuca do outro no final do dia. A gente se reconheceu de longa data quando se viu pela primeira vez na vida." 
(Tati Bernadi) 

"Se você ama, diga que ama. A gente pode sentir que é amado, mas sempre gosta de ouvir e ouvir e ouvir. É música de qualidade. Tão melodiosa, que muitas vezes, mesmo sem conseguir externar, sentimos uma vontade imensa de pedir: diz de novo? Dizer não dói, não arranca pedaço, requer poucas palavras e pode caber no intervalo entre uma inspiração e outra, sem brecha para se encontrar esconderijo na justificativa de falta de tempo. Sim, dizer, em alguns casos, pode exigir entendimentos prévios com o orgulho, com a bobagem do só-digo-se-o-outro-disser, com a coragem de dissolver uma camada e outra dessas defesas que a gente cria ao longo do caminho e quando percebe mais parecem uma muralha. Essas coisas que, no fim das contas, só servem para nos afastar da vida. De nós mesmos. Do amor. Se você ama, diga que ama. Diga o seu conforto por saber que aquela vida e a sua vida se olham amorosamente e têm um lugar de encontro. Diga a sua gratidão. O seu contentamento. A festa que acontece em você toda vez que lembra que o outro existe." 
(Ana Jácomo)


Mais uma dele II

Feriado prolongado em casa.
No meu quarto vago pela net. Gustavo no dele assiste TV. De repente:
-Mamãe eu tô entediado.
Corro até ele, encho de beijos e faço cosquinha.
-Mamãe pára que isto não está tirando o meu 'entédio'.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Perdão


E ninguém tem mais o direito de morrer:
Há um certo tempo, quando ainda trabalhava em um hospital particular em Fortaleza e dava plantão na emergência, chegou um garotão  bombado com a namorada. Ele estava com virose e foi prescrito uma quantidade X de soro + medicações para que ele melhorasse. Enquanto ele estava lá deitado chegou um senhor em evidente parada cárdio-respiratória seguido de alguns profissionais do hospital. Enquanto a gente trabalhava na reanimação do paciente o tal rapaz fazia um escândalo para que tirássemos o soro e ele pudesse ir embora. Até aí tudo bem, já que ninguém é obrigado a presenciar a morte de ninguém, principalmente que não é da área da saúde, e o fiz bem rápido para voltar à equipe que tentava salvar a vida do senhor. Pois não é que dias depois fomos (todos que participaram da reanimação do paciente- que veio à óbito) chamados à direção para explicar uma carta que o bombado rapaz escreveu achando um absurdo uma morte na emergência de um hospital. Era uma situação tão surreal que a explicação que tive, foi que ninguém tem mais o direito de morrer.

E ninguém mais tem o direito de ser feliz:
Trabalhar no serviço público de uma cidade onde tudo gira em torno da política não é fácil. Tanto que vez ou outra me deparo com comentários em blogs bem pesados a cerca dos meus colegas que são do lado do prefeito (onde faço parte desta turma). Pois semana passada, após postagem de um destes blogs sobre uma audiência pública mostrando as contas e ações da secretaria de saúde, saiu um comentário sobre uma foto, que dizia que eu era feliz demais pra mostrar tristeza com a administração atual. Depois disso comecei foi a rir. Porquê hoje em dia a gente tem que justificar até porquê é feliz.

Perdoem o senhor que morreu na emergência do hospital
Perdoem também meu sorriso.
Às vezes não tem mesmo limite para a maldade alheia!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Depois de estar no olho do furacão

"De preferência, que cada dor da gente não fira ninguém até poder se transformar em algum jeito de dádiva, porque grande parte delas se transforma."


Foi em função do que está escrito nesta frase da Ana Jácomo que eu fiz todas as promessas possíveis, que clamei a todos os santos, que rezei tudo o que deveria neste 33 anos de vida. E gracas a fé que agora respiro completamente aliviada!! E, não sei porque razão mais uma vez confirmo que alguém lá em cima vai muito com a minha cara. Precisei bater com um muro de concreto para mudar atitudes meio cansadas de ser indelicada com as pessoas. Já tinha escutado que devemos trabalhar as relações todos os dias. Foi uma semana de bagunça, foi como se todas as áreas da minha vida tivessem dado uma volta de 360 graus e agora, cansada, exausta volto pra o ponto de partida e encontro tudo arrumado. Gracas à Deus! Todas as casas que compõem a minha alma e o meu coração estão tranquilas e organizadas. Gritei com todos os meus leões, expulsei todos os demônios. Agora, colhendo os louros que a tranquilidade/calmaria pós-furacão pode oferecer. Nem esquentei com os gritos que ouvi hoje, o que importava mesmo era que desabotoaram (Ele) todos os botões. 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A paz invadiu o meu coração...

Uma hora todas as coisas ruins que você fez para os outros, consciente ou não. Todas as vezes que você não foi simpática e delicada o suficiente. Todas as vezes que você mentiu, omitiu, foi cruel com alguém. Vão voltar para você.Você sabia disso, sabia que tem a lei do retorno. Porém, mesmo com toda preparação e conhecimento espiritual a cerca do assunto, você nunca espera que seja jogado em você em uma única semana. Aguarda as coisas serem gradativas. Espera que Deus prejudique só a você. Não espera que toda dor e humilhação sejam causados pelo seu desespero por seu 'castigo' findar em prejudicar alguém. E pior que você está longe do seu inferno astral (nem acredito nisto, mas é bonito falar. Pra não dizer: um puta de um mês safado). E olha que há tempos eu mudei totalmente minha conduta frente a valores e crendices e tenho tentando ser uma pessoa melhor. Tentado voltar a ser a pessoa doce e sonhadora que era antes do meu coração ser esmagado por uma decepção. Sei que todo o castigo que me resulta em uma dor de estômago, noites mal dormidas, rugas e cabelos brancos de preocupação é ocasionado pela mente avassaladora de vingança que plantei durante uns três anos logo após pisarem sem dó na minha alma. Não eu não matei, não fisicamente, mas eu criei meu cemitério particular. Não, eu não roubei, mas eu tirei a paz de muita gente. Não negligenciei, mas eu vivi em função de desejar o mal de alguém, de querer que alguém ficasse ruim, no vermelho. Eu tive raiva da felicidade de alguém. Eu não movi uma palha pra prejudicar pessoas, mas eu desejei do fundo do coração. E hoje eu pago, de alguma forma, por isto. Eu não posso voltar atrás, mas eu posso reverter todas os meus pensamentos. E o fiz. Mas esta semana me foi apresentado a lei do retorno. Um tapinha nas costas que me rendeu um dos mais ferozes frios na espinha da vida. Tudo o que fiz teve conserto, e este erro eu desejo do fundo da alma que seja revertido. Lembro de uma época que uma amiga evangélica se despedia de mim desejando paz, e eu sabia que com aquelas palavras eu a teria. Neste exato momento é tudo o que eu preciso: de paz!
PS_ Não tirem conclusões a cerca do que escrevi. Somente, eu poderia entender o que tanto me aflige.

domingo, 29 de abril de 2012

Preguiça sentimental

Não sei ao certo dizer o nome deste sentimento. Não é tristeza, não é solidão, sequer é saudade.
Não é nada. Não é vazio, não é remorso.
É como se fosse uma tristeza pelas voltas por cima, uma chateação pelos recomeços, uma preguiça sentimental de tocar o barco.
Só não queria sair desta praia, desta areinha branca, que mesmo 'espinhosa' é tão conhecida e tão fácil de ficar.
É uma preguiça pelas novas mensagens, pelas novas saídas, pelos novos olhares.
Preguiça sentimental. Tenho pra dar e vender.
É um sono. É propofol injetado dentro do coração.
Queria dormir. Minha depressão me deixa cansada.
Cansada de tentar achar uma saída. 
É um abraço sem sentimento, é um cheiro que não contagia. É um sorriso falso. 
É uma preguiça de falar.
É pizza comida fria e sem vontade. É leite gelado.
É oferecer o pouco que se tem pela rede no quarto.
É ir embora. É mentir fortaleza. É contar de forma leve o avassalador.
É gostar do telefonema na madrugada. É lembrar da fase ruim e ter certeza que não quer uma volta.
Nem ir nem voltar. Ficar. No canto, quietinha. Deixem-me aqui.
Três dias de sossego em casa.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Certezas

Talvez fosse melhor visitar outro país, pegar o beco, seguir outro rumo.
Talvez fosse quando melhor seria.
Talvez fosse bom ficar, tentar, explorar.
Talvez a desistência, a aceitação, acreditação. Sei lá.
Talvez aquela parede seja o fim, a bagunça, a sujeira.
Talvez seja tudo louco. Talvez, nada, sei que é.
Talvez a hora da escolha, a decisão.


A calmaria que se merece e se deseja não pode ser rima pra dúvida.

Pra tudo nesta vida há cura

Angelita estava em um daqueles momentos especiais em que tudo se resolve como passe de mágica. De uma forma leve. Sem que se espere nada. Enquanto era beijada na bochecha ininterruptas vezes começou a tocar na rádio uma música até então dolorosa.
Ela se contraiu toda na cama enquanto o cantor internacional repetia inúmeras vezes o refrão.
Angel lembrava que aquela música havia sido lançada há cinco anos, na época do final de um relacionamento cheio de dor e mágoa. E que na época, o então namorado, cantava pra nova namorada, enquanto saía de casa.
Ali deitada seus músculos rangindo nos ossos, a pessoa que estava com ela, começou a cantar o bendito refrão da forma mais engraçada possível, fazendo de propósito uma voz desafinada, mesmo sem saber da aversão de Angelita por ela.
Não tinha como não rir. A música fala da beleza de uma mulher no metrô (coisa assim) e ele a cantava e continuava a dar pequenas 'bitocas' em Angelita.
Foi uma salvação e uma rendição. Tudo junto. Porquê no meio daquela fala desafinada e daquelas gargalhadas, alguém estava realmente, anos depois, rindo com o coração.
Pra tudo há uma cura! Basta esperar o momento certo.

sábado, 31 de março de 2012

Esse Gustavo...

Gustavo, meu filho, tem uma coleguinha que é sobrinha de um dentista aqui de Ipu; e ele utilizou a foto da criança pra fazer a propaganda da clínica em um outdoor.
Quando passamos em frente, Gustavo e eu, ele logo exclamou:

-Mamãe esta menina é minha colega!! Como ela ficou tão famosa assim?

Tem como não 'se acabar' de rir?