quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Não ao certo

Não obrigatoriamente as coisas funcionariam;
Talvez, também, não fosse fácil a convivência (nunca é);
Não existiria um certificado de garantia de que seria mais fácil.
Não necessariamente caminharíamos sempre lado a lado.

Muitas vezes nos apegamos ao que deixou de ser. As coisas conjugadas no lâmúrio do verbo errado. O que poderia e não foi, o 'e se'...

Pra enfrentar a vida cotidiana, é até relevante imaginar o que poderia ter sido. Alguma compensação. Algum sentimento nostálgico, ou talvez, muito sentimento nostálgico.

Não dá pra saber ao certo. Dá apenas para conjecturar. Apenas imaginar e se arrepender, arrepender, arrepender... De não ter tentado, de não ter procurado com mais afinco, não ter aguentado mais um pouquinho.

Mas, não exatamente as coisas teriam dado certo...



Jurei mentiras

E sigo sozinho
Assumo os pecados

Os ventos do norte

Não movem moinhos
E o que me resta
É só um gemido...

Minha vida, meus mortos

Meus caminhos tortos
Meu Sangue Latino
Minh'alma cativa...

Rompi tratados

Traí os ritos
Quebrei a lança
Lancei no espaço
Um grito, um desabafo...

E o que me importa

É não estar vencido
Minha vida, meus mortos
Meus caminhos tortos
Meu Sangue Latino
Minh'alma cativa...

Não raro, não longe, não baixo, as pessoas me vêem cantando esta música!