quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A incrível mulher que errou


Arrependimentos?
-Uns tantos que já perdi a conta!
É assim que dá vontade de responder quando me fazem esta pergunta idiota!

Arrependimentos?
E que não os tem?

Vontade de decretar morte na câmara de gás aos que dizem que não se arrependem de nada.

Pois vou-lhes confessar algo sagrado:
Eu, os tenho aos montes!
Eles se entulham na minha mente, pesam nos meu pés e me impedem de pro-criar!
Ficam separados, em um local na minha memória feio e sujo, onde os deixo guardados.
Alguns os desenpoeirei, com a ajuda de 'outrem', porém os outros continuam lá; ou 'emporcalhando' meu espaço ou mesmo só atravancando o meu caminho.
MAS, este é um Fato MEU! E somente, MEU!

Onde, meus senhores, só quem tem acesso são pessoas com identificação de íris, numa cor de caramelo à sombra e mel nos dias ensolarados.

A gente combina assim:
me arrependo eu,
te arrependes tu,
nos arrependemos nós.
Mas, ninguém morre com isso; um dia afogamos estes pensamentos nefastos numas taças de vinho tinto, com queijo gorgonzola e boas gargalhadas.
E assim vamos, aos poucos, esvaziando a mente dessas coisas que pesam, para sermos uns véios (as) sem grandes frustrações!

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu tenho uma espécie de dever,o dever de sonhar,
de sonhar sempre,
pois sendo mais do que um espectador de mim mesmo,
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas em salas supostas,
invento palco, cenário,
para viver o meu sonho, entre luzes brandas
e músicas invisíveis.
( Fernando Pessoa )