quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Destruindo referências...




Quem disse que é bom destruir referências? Isto é desnecessário pois que é quase uma dor...

Modelos ideais, mesmo que imaginários, servem como parâmetros... E nos fazem ver a vida com menos rancor pelos fatos da nossa realidade...

Em momentos de aridez emocional é sempre bom pensar que o que poderia ter sido, seria melhor, seria o ideal...

A gente sempre imagina que o grande amor ficou intocável no passado, mas ele só é assim porquê não foi vivido e sugado até a parte que gera o nada, que vem depois do desamor...

Esturricar uma história e ir até as últimas consequencias (sem trema) é algo enlouquecedor! Pois o balde de realidade arde quase que como ácido na pele, só que este veneno irrefutável é jogado sem dó no coração... E se alastra pelo corpo, tomando cabeça, nervos, coluna e sufoca quando chega aos pulmões...
Sufoca tanto que nos faz ter vontade de ficar uns dias sem falar nem ver ninguém, apagado na cama de um quarto escuro e desejando que todos tenham esquecido você. Porém resolver os erros não é tão fácil assim... A vida nos faz levantar e encarar cada pessoa que machucamos, voluntariamente ou não...

E estas são questões que já havia dado por encerradas... Mas que permaneciam tão presentes que eu era capaz de sentir o cheiro de todas as coisas da época da felicidade imensurada sempre que desejasse. E que bastou um simples sinal de fumaça nos tempos da tecnologia para serem colocadas à tona!

Transformei minha grande história. Transferi-a para o ponto das histórias sem lembranças, uma história totalmente acabada!

Seria melhor se não houvesse a opção: "abortar missão" e eu continuasse a ver o filme com um final imaginário.

Eu fiz por onde velhas questões não me ameacem mais...

Vida nova em todos os campos. Será, enfim??

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