terça-feira, 4 de agosto de 2009

Estava fazendo uma das coisas que mais gosto de fazer em frente ao computador: ler as crônicas da Martha Medeiros, e me deparei com uma historia de princesa de segundo escalão.
Nada de Cinderela, nem branca de neve. Esta eu lembro bem meu pai contando ao pé da cama, a historia de uma moça simples, e que todo o reino duvidava que ela fosse uma princesa, então fizeram um teste.
Na hora de dormir, prepararam para ela uma cama com 10 colchões, um em cima do outro. E, embaixo desses 10 colchões, colocaram uma ervilha. Se na manhã seguinte a moça reclamasse de algum incômodo durante o sono, é porque era uma verdadeira princesa.
Adivinhe: ao amanhecer, perguntaram a ela se havia dormido bem. Ela respondeu que sim, não fosse por um carocinho incomodando suas costas.
O que tem de tão significativo nesta história?
Se formos pensar, na vida é exatamente assim, ninguém se torna príncipe, ninguém pode mudar sua essência!
Índole, caráter são intrínsecos, vem da criação!
O que conta é a sensibilidade!
Ou seja, a percepção de um incômodo pequeno de uma ervilha diante dos obstáculos!

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