terça-feira, 17 de julho de 2007

Catarse emocional

Ele esbraveja agressivo
Percebo o tom da sua voz...
senso crítico à sua rigidez aparente
ou seria real?
Deixo que fale
Deixo também meu pensamento voar...
permaneço em silêncio
quando falo, acabo ferindo mais que o desejado...
Procuro significados...
ele me enche de perguntas
E dá, ele mesmo as respostas...
Concentro-me na certeza de que somos munidos
pela mesma reciprocidade de sentimentos
únicos, vivos e fortes...
ele se transforma num pequeno ponto negro...
Falo mais alto que ele
E desligo o telefone...
nos acalmamos e dormimos em paz...
o silêncio corroe as paredes dos quartos...

é válido salientar que escrevo com canetas verdes...

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