segunda-feira, 5 de julho de 2010

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Naquele 27/12/05 Ana não tinha noção de que era a última vez que desciam juntos aquela escada.
Não sabia que era a última despedida antes de abrir a porta.
Não sabia também que era a última vez que tinham a sensação de sair do país das maravilhas quando estavam fora de casa (Na época era como se o ato de abrir a porta, abrisse também, ante eles, 'as luzes da ribalta').
Ela não sabia de muitas coisas, mas as causou, uma a uma!
Quando Drausio veio se despedir no carro, naquela manhã de Dezembro,  Ana deu o 'chekmate'; e foi com o propósito de liberdade que deixou de ir ao curso de mestrado só para escrever um mail de despedida.


Liberdade, solubilidade, clareza. 
Foram estes os propósitos, foi este o inicio do final de uma coisa sem fim..
Porém nada seguiu para este 'rumo', e sim para uma sucessão de leis de Murphy:

" Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior
maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível..."

 

Tantos anos depois este acontecimento ainda é marcante, ainda é profundo, ainda precisa de solução...
Voltamos todos ao mesmo ponto.
A vida girou 360 graus e estamos todos à espera de um milagre.



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